A 57 º edição da Semana Cassiano Ricardo estará em seu segundo ano consecutivo sendo desenvolvida em conjunto com a FLIM, nas instalações do Parque Vicentina Aranha, em São José dos Campos, entre os dias 20,21 e 22 de setembro.
O evento pertencente a Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) promoveu essa associação de programações e entende que essa é uma maneira de potencializar a divulgação e difusão da obra do poeta junto a sociedade.
A curadoria da Semana está sob responsabilidade do jornalista Júlio Ottoboni, que há 4 décadas estuda a obra e a vida do poeta nascido em São José dos Campos e imortal pela Academia, outro do poema épico Martim Cererê.
Este ano se comemora os 130 anos de nascimento do literato, além das homenagens aos 50 anos de sua morte, o que trouxe a possibilidade de integrar a proposta de ambas curadorias dos dois eventos, que tratam sobre o tempo.
Por parte da programação da FCCR haverá novidade até então desconhecidas pelo público, como a ligação de Tom Jobim com Cassiano Ricardo e com São José dos Campos.
Para isso haverá a abertura da exposição Tom Jobim e Cassiano Ricardo, em homenagem aos 30 anos da morte do músico e 50 anos do poeta, no Pavilhão Marina Crespi, no dia 21.
“Poucas pessoas sabem que a viúva do Tom é nascida na cidade e viveu sua juventude aqui, a ligação do pai do maestro e do próprio Tom com a poesia e a pessoa de Cassiano”, comentou o curador.
Porém no dia 20, ocorrerá a exibição com debate do documentário inédito ‘Acordo com Lampião: só na boca do fuzil”, com o autor do livro que inspirou o filme, Moacir Assunção.
No dia 21 haverá um workshop sobre a aplicação da linguagem literária em documentários e reportagens com a jornalista Neide Duarte, o lançamento público do livro ‘O gênio indomável’, sobre o artista plástico e publicitário José Ramis, intervenções poéticas e o lançamento do livro Congada, pelo maestro William Coelho, da Orquestra Joseense.
“A inserção da Semana Cassiano Ricardo nesta 10º edição da FLIM e no centenário do complexo arquitetônico do Parque Vicentina Aranha é, sem dúvida, a melhor maneira de divulgar a obra de Cassiano Ricardo.
Um poeta da importância dele tem que estar sempre presente neste festival literário, que já é um dos maiores do país”, comemorou o curador Júlio Ottoboni.
