Escola estadual de São Sebastião ganha prêmio de arquitetura

Unidade foi reconstruída em tempo recorde com estrutura arquitetônica tecnológica e sustentável

Unidade foi reconstruída em tempo recorde com estrutura arquitetônica tecnológica e sustentável. (Foto: GESP)

A Escola Estadual Plínio Gonçalves de Oliveira Santos, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, é uma das vencedoras do 1º Prêmio Projeto de Arquitetura, concedido a obras de autoria de arquitetos brasileiros executadas no país, publicadas pela revista Projeto. Reconstruída em tempo recorde, a escola recebeu o prêmio extra pelo desempenho em ESG – Sustentabilidade.

A primeira edição da premiação ocorreu em 5 de setembro. São 10 prêmios por categoria, um prêmio principal e uma honraria pelo conjunto da obra, além da premiação extra em ESG.

O Prêmio Projeto de Arquitetura é uma premiação de curadoria. As obras concluídas e publicadas pela revista Projeto em seus canais são avaliadas por um júri independente, composto por 11 membros, entre profissionais da área, críticos, fotógrafos e profissionais ligados à arte e ao design.

Obra de reconstrução

A unidade na região de Juquehy foi parcialmente destruída durante as chuvas extremas em fevereiro de 2023. A reconstrução da escola estadual, realizada pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) e idealizada pelo escritório Fernando Brandão Arquitetura e Design, levou cerca de oito meses, o que representa um terço do tempo previsto para obras do mesmo porte.

A nova unidade também teve redução de 40,45% nos custos, de cerca de R$ 22 milhões para R$ 13,1 milhões. O uso de estruturas modulares e o aproveitamento de uma parte da construção já existente foram fatores determinantes para a dedução no valor total da obra.

A nova unidade também teve redução de 40,45% nos custos, de cerca de R$ 22 milhões para R$ 13,1 milhões. (Foto: GESP)

O novo projeto arquitetônico, exclusivo e inovador, contou com duas frentes de atuação: obras estruturais e de áreas de uso comum dos alunos, construídas em alvenaria, além das salas de aula e laboratórios pré-fabricados em madeira engenheirada. O complexo escolar é alimentado por energia solar e conta com lousas digitais, iluminação adaptável, recursos de acessibilidade e um ambiente colorido e acolhedor para a nova instituição.

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