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FC Porto empata com Manchester United pela Liga Europa

Ter o pássaro na mão e deixá-lo voar…

Lance da partida. (Foto: José Lacerda)

Foi um balde de água fria, ou até mesmo gelada, o que aconteceu já no período de descontos (90+1 minuto) do encontro entre o FC Porto e o Manchester United no repleto Estádio do Dragão.

Os 49211 espectadores presentes ficaram incrédulos ao verem o inglês Maguire desviar a bola para a baliza dos dragões ao acorrer a um canto apontado pelo dinamarquês Eriksen. Depois de ter recuperado de um resultado negativo (0-2) e ter passado para a frente do marcador (3-2), já muito poucos imaginariam um desfecho tão ingrato.

Desta feita o técnico Vítor Bruno não “inventou”, como aconteceu no primeiro encontro na Noruega com o Bodo Glimt da renovada Liga Europa, o que lhe valeria a derrota por três bolas a duas. O ex-adjunto de Sérgio Conceição colocou em campo o seu melhor “onze”, mas não evitou o invulgar desacerto da defesa portista, com o guardião Diogo Costa incluído, ao consentir os golos do avançado britânico Marcus Rashford (7m) e do dinamarquês Rasmus Hojlund (20m).

Numa reação enérgica e empolgante, os dragões partiram para cima da formação dirigida por Ten Hag – com a cabeça a prémio – e deliciaram a vasta plateia com um futebol de ataque. E a ousadia dos portistas acabaria por lhes valer a passagem para a frente do marcador, com os tentos do internacional brasileiro Pepê (28 m) e do avançado espanhol Samu (34m e 50m). Estava consumada a merecida reviravolta e o regresso ao Dragão das grandes noites europeias.

Mas a história da partida teve o seu quê de insólito já numa altura em que o Manchester United estava reduzido a dez elementos face à expulsão do seu capitão, o português Bruno Fernandes, aos 81 minutos, após ter visto o segundo cartão amarelo. E lá veio o balde de água gelada com o golo do empate apontado por Maguire, que a canto de Eriksen, desviou de forma certeira e fez o 3-3. A defesa do FC Porto ficou literalmente parada a ver o dinamarquês enviar a bola de cabeça para a baliza do desamparado Diogo Costa.

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Vaz Mendes é jornalista, natural da cidade do Porto, Portugal. Iniciou sua carreira na Gazeta dos Desportos, tendo depois passado pelo Record, Jornal de Notícias e Comércio do Porto, jornais de referência em Portugal. Participou da cobertura de múltiplos eventos nacionais e internacionais (Futebol, Basquetebol, Andebol, Ciclismo e Hóquei em Patins). Foi coordenador redatorial do FITEI (Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica). É responsável pelas redes sociais de equipes de ciclismo e dirigente desportivo em uma associação de Ciclismo. É colaborador do PortalR3.

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