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Viracopos recebe carros da Fórmula I e despacha frutas no voo de volta

No final de semana em que máquinas chegaram em Campinas, volume de exportação foi maior porque havia mais aeronaves disponíveis

Carga de frutas partiu na mesma aeronave que trouxe carros da Fórmula I para o Brasil (Foto: ABV/Viracopos)

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, recebeu no domingo (27) carros que vão disputar o Grande Prêmio Brasil de Fórmula I em Interlagos no próximo final de semana. As aeronaves que trouxeram as máquinas voltaram carregadas de frutas exportadas pelo Brasil.

“Essa é a beleza do agro. Sempre que há espaço em aeronaves, as oportunidades de ampliar as exportações são aproveitadas”, disse Rita Lourenço, chefe do sistema de Vigilância Agropecuária (Vigiagro) de Viracopos.

O Vigiagro é vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e é responsável por inspecionar produtos agropecuários que entram e saem do país, seja em cargas de importação ou exportação, seja em bagagens de passageiros.

O trabalho dessas equipes garante a segurança da agropecuária nacional, pois os servidores fiscalizam os produtos e evitam a entrada de pragas e doenças que poderiam comprometer a produção nacional.

As frutas exportadas a partir de domingo foram manga, mamão, limão e gengibre para Amsterdã, na Holanda, que seguiram em um cargueiro.

Cargas de mamão para Lisboa, em Portugal, e manga para Paris, na França, foram transportadas em aeronaves de passageiros.

O total exportado dessas frutas foi de 110.601 quilos. Embora o embarque internacional desses produtos pelos aeroportos do Estado de São Paulo seja uma rotina, no último final de semana o volume foi maior, segundo Rita.

O procedimento para enviar as cargas não exige câmaras frias para armazenagem. “A logística consiste na chegada dos produtos nas docas, onde a quantidade e a identidade são conferidas. Em seguida é checada a qualidade e inspecionada a sanidade”, explicou.

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Se tudo estiver conforme do ponto de vista fitossanitário e documental, o produto recebe a certificação para poder embarcar. Todo esse processo é feito de forma ágil para que as frutas sejam acomodadas nos paletes aeronáuticos e embarcadas.

Para se ter uma ideia, caminhões descarregaram as frutas pela manhã e já na madrugada a aeronave partia com a carga.

“A equipe do Mapa precisa trabalhar de forma sincronizada para que a aeronave chegue, descarregue e imediatamente receba a carga de retorno”, explicou Rita. “Todo ano, o final de semana que antecede a Fórmula I é ainda mais movimentado por aqui”, afirmou.

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