Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, celebrado oficialmente em 19 de novembro, a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, destaca suas iniciativas para incentivar e promover o protagonismo e empoderamento das mulheres como empreendedoras, impulsionando a geração de renda, a preservação cultural e o fortalecimento das economias locais.
De acordo com a pesquisa Monitor Global de Empreendedorismo 2023, dos 47,7 milhões de empreendedores com intenção de entrar no mercado até 2026, as mulheres representavam 54,6%, resultado superior ao da pesquisa do ano anterior, em que os homens ainda dominavam com um percentual de 55%.
Seguindo essa tendência, desde 2017 a Suzano incentiva o empreendedorismo feminino por meio de projetos como o Artesãs de São Silvestre, e o Cerâmica Vargem do Tanque, no Vale do Paraíba. As iniciativas beneficiam cerca de 40 pessoas atualmente, sendo que 90% desse público é formado por mulheres.
Desde o início dos projetos, mais de 70 mulheres foram beneficiadas com a capacitação para a produção de peças artesanais como bordado, crochê, pintura em tecido, costura criativa, papelaria artesanal e cerâmica primitiva, além de oportunidades de comercialização nos espaços da empresa, feiras e eventos como a AB Casa, a maior feira de decoração e utilidades domésticas da América Latina. Neste ano, entre os meses de janeiro e outubro, os projetos já alcançaram um faturamento de mais de R$150 mil.
“A Suzano acredita que empoderar mulheres e fortalecer o empreendedorismo feminino é fundamental para o desenvolvimento das comunidades.
Nosso compromisso é renovar a vida das pessoas e apoiar o protagonismo feminino, promovendo oportunidades que ampliem o papel das mulheres como líderes e geradoras de renda em seus negócios e comunidades. Essa iniciativa reforça um dos nossos principais direcionadores que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, além de integrar o compromisso de ajudar a retirar 200 mil pessoas da linha da pobreza até 2030” afirma Adriano Martins, Coordenador de Relacionamento Social da Suzano.
Maria do Carmo, de 64 anos, integra o Artesãs de São Silvestre desde 2022 e teve sua vida transformada pelo artesanato. “Graças a esse projeto e o apoio da Suzano eu tenho um trabalho autoral baseado na fauna e na flora, além das histórias e cultura do bairro São Silvestre.
Minhas peças são comercializadas toda quarta-feira no Espaço Sustentabilidade da Suzano, além de outras feiras que tenho a oportunidade de participar, como a AB Casa”, relata Maria que já iniciou a produção dos materiais que serão comercializados no escritório da Suzano, em São Paulo, no fim do ano.
Há seis anos no projeto Artesãs de São Silvestre, Fernanda Luciane de Faria, de 46 anos, conhece as dificuldades na área do empreendedorismo, mas reconhece ainda mais o valor do seu trabalho.
“Percebo que a cada dia estamos evoluindo e ganhando mais espaço e reconhecimento. Não é fácil conciliar com a família, filhos, casa, mas a mulher empreendedora é corajosa, dedicada e sabe liderar. Com persistência e dedicação, ela assume o risco e vai em frente”, destaca.
Muito além do ofício, o artesanato para ela é como uma espécie de terapia. “Sempre gostei de artesanato, faço bordado livre e gosto de artesanatos com materiais recicláveis. Além de ser fonte de renda é algo que me desestressa, descansa minha mente. Faço com prazer e coloco amor em cada peça para que as pessoas gostem”, relata.
