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Etec faz história na final da ‘F1 in Schools’ na Arábia Saudita

Alunos da Etec Prof. Horácio Augusto da Silveira ganham prêmio de Melhor Equipe Colaborativa na etapa mundial, realizada entre os dias 21 e 26 de novembro

Equipe da Etec no campeonato Mundial de F1 in Schools. (Foto: DIvulgação/ETEC)

A equipe da Escola Técnica Estadual (Etec) Prof. Horácio Augusto da Silveira, localizada na zona norte da Capital, fez história na final mundial da competição F1 in Schools, realizada entre os dias 21 e 26, na Arábia Saudita.

A Alset Brasil é a única equipe de escola pública brasileira que chegou à etapa final da competição.

“Gratidão a todos os patrocinadores que acreditaram no nosso trabalho e no potencial dos estudantes. Graças às doações conseguimos enviar dois alunos para nos representar na Arábia Saudita”, destaca o diretor da unidade, Mario Alberto Zambrana Vernizzi.

Os jovens do Centro Paula Souza (CPS) conquistaram o prêmio de Melhor Equipe Colaborativa, em parceria com a American School of Tampico, do México.

As equipes formaram uma nova escuderia chamada Pangea, orientada voluntariamente pelos professores Flávia Nascimento e Uinguiston Nunes, que trabalharam no projeto desde 2022.

“Foi uma longa jornada, com dificuldades e muito trabalho. Mas ver nossos alunos sendo premiados nos deu a certeza de que tudo valeu muito a pena! Essa é a verdadeira missão na educação: fazer nossos jovens voarem alto!”, comemora a professora Flávia Nascimento.

A equipe original é composta por nove alunos dos Ensinos Médios Integrados aos Técnicos em Mecatrônica, Mecânica, Logística e Desenvolvimento de Sistemas: Lucas Ivan Mendes Braga, Josué Rodrigues Stefanelli, Guilherme Rostyn de Oliveira, Pedro Ludovic Nascimento Lima, Luis Antonio Franza Varanda, Nayely Colque Mamani, Ana Beatriz Urias da Silva, Gabriel Whanderson Silva de Castro e Eduardo Pereira de Queiroz.

Eles foram representados por Josué e Luis Antônio no mundial, mostrando o potencial das escolas técnicas públicas no cenário educacional global.

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“O grupo teve a oportunidade de evoluir em diversos pontos, como conseguir parcerias, trabalhar com agilidade, obter recursos e fazer apresentações em inglês”, explica o professor Uinguiston Nunes.

“Já estávamos orgulhosos pela conquista da segunda colocação na etapa nacional, garantindo vaga para o mundial. Na etapa final tiveram que alinhar o trabalho a um grupo desconhecido, administrando diferentes idiomas, culturas e fuso horário. E foram muito bem!”

F1 in Schools

Criado há 20 anos na Inglaterra, o projeto educacional F1 in Schools chegou ao Brasil há uma década, incentivando alunos de escolas públicas e privadas a construir carros de Fórmula 1 em escala, e competir em provas técnicas e de gestão. Em 2023, o mundial contou com a participação de 68 equipes de 35 países, incluindo Alemanha, França, Japão e México.

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