SP investe R$ 32 milhões em centro para produção de hidrogênio de baixo carbono

Novo centro visa apoiar iniciativas que promovam o uso de energias renováveis e reduzam a emissão de gases do efeito estufa

A verba será usada em infraestrutura, equipamentos, pesquisa e treinamentos. (Foto: Governo de SP)

O Governo do Estado de São Paulo criou um centro de pesquisa avançada para promover energias limpas e contribuir com o combate às mudanças climáticas. Em novembro deste ano, foi lançado o Centro de Ciências para o Desenvolvimento de Energias Renováveis e Combustíveis do Futuro, que ficará nas instalações do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O novo centro tem como missão principal promover a produção e o uso do hidrogênio de baixo carbono, uma fonte de energia com potencial de descarbonizar a economia e reduzir as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera.

O Governo de SP aportou R$ 32 milhões no projeto desse novo centro, sendo R$ 9 milhões financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), R$ 11 milhões do IPT e da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) e R$ 12 milhões de recursos financeiros da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI). A verba para o novo centro será usada em infraestrutura, equipamentos, pesquisa e treinamentos.

O investimento faz parte da estratégia do Governo de São Paulo de apoiar iniciativas que promovam o uso de energias renováveis e reduzam a emissão de gases do efeito estufa. Com isso, o hidrogênio de baixo carbono, considerado uma das grandes apostas para o futuro energético, será essencial para atender às metas de sustentabilidade do Estado.

20 mil empregos

O biometano também é uma aposta importante, identificada em um estudo desenvolvido pelo Governo de São Paulo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O levantamento inédito detectou que, com a adoção de incentivos, investimentos e políticas de fomento, o setor pode gerar até 20 mil empregos diretos, indiretos e induzidos com o aumento da produção desse combustível renovável, além de contribuir para a redução dos gases de efeito estufa.

A pesquisa destaca que a capacidade instalada ou em instalação atualmente no estado é de 0,4 milhão de m³ por dia. Com o desenvolvimento da cadeia de biometano, a oferta potencial é estimada em 6,4 milhões de m³ por dia – ou seja, 16 vezes a capacidade atual. A maior parte desse gás (84%) pode vir do setor sucroenergético – ou seja, do aproveitamento da cana-de-açúcar. Outros 16% podem ser gerados nos aterros sanitários, a partir da decomposição da matéria orgânica.

Essa produção potencial de 6,4 milhões de m³ por dia equivale a cerca de 40% do consumo total de gás natural em São Paulo e a 25% do consumo de óleo diesel no setor de transportes, incluindo veículos pesados. O biometano é, portanto, um combustível com menor pegada de carbono que pode contribuir para reduzir o aquecimento global.

O biometano é um gás obtido a partir do processamento do biogás. Por sua vez, o biogás é originário da decomposição da matéria orgânica por ação de bactéria e é composto principalmente de metano e dióxido de carbono (CO2). A purificação do biogás resulta no biometano com elevado teor de metano em sua composição, reunindo características que o torna intercambiável com o gás natural em todas as suas aplicações ou então passível de ser transportado na forma de gás comprimido ou de gás liquefeito.

São Paulo São Todos na Direção Certa

Em 2024, a administração estadual trabalhou para trilhar um caminho que garante mais investimentos para gerar oportunidades, fomentar a prosperidade e garantir mais dignidade para as pessoas. O Governo de SP vem se tornando mais eficiente ao seguir as diretrizes do plano SP na Direção Certa, focado em medidas de equilíbrio fiscal e modernização do estado.

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São Paulo atingiu maior marca dos últimos 25 anos em leilões, com recorde de R$ 340 bilhões em investimentos para escola, estradas, trilhos e saneamento desde o início da gestão. Destaque para a histórica desestatização da Sabesp, que antecipa em 4 anos a universalização de água e esgoto em benefício de milhões de paulista e para o TIC Campinas, que após 20 anos de espera está se tornando realidade. Na saúde, foram em média 3,2 mil cirurgias diárias, com redução na espera em até 82,6% para especialidades como reparadora de mamas e do aparelho circulatório. A educação facilitou a entrada dos estudantes no ensino superior com 30 mil vagas no Provão Paulista.

Na segurança, o efetivo foi reforçado com 7,8 mil novos policiais em 2024, maior crescimento dos últimos 14 anos. O movimento SP Por Todas integrou políticas públicas para saúde, segurança e independência da mulher pela 1ª vez. O Casa Paulista, maior programa habitacional de SP, entregou mais de 50 mil casas. Com o apoio do Governo de São Paulo, o agro paulista se consolidou como o maior exportador do Brasil e liberou cerca de meio bilhão em crédito.

O Metrô da capital atingiu o maior investimento em 50 anos com quatro obras de construção e expansão simultâneas. No Desenvolvimento Social, o Bom Prato serviu 3,2 milhões de refeições por mês, com abertura de 20 novas unidades. O turismo recebeu o maior aporte em créditos do país: R$ 2 bilhões. E na Cultura, destaque para o CULTSP PRO, maior programa de formação e qualificação voltado ao setor cultural do Brasil, o maior programa de formação e qualificação do setor cultural e criativo do país.

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