A Secretaria de Saúde de Taubaté iniciou nesta semana a coleta de dados para elaboração da ADL (Avaliação da Densidade Larvária). A análise permite identificar em quais regiões da cidade há maior chance de infestação do mosquito da dengue, além da zika, chikungunya e febre amarela.
Para coletar as informações, agentes do CAS (Controle de Animais Sinatrópicos) percorrem os imóveis escolhidos, por meio de sorteio do próprio sistema, à procura de larvas de mosquitos, em sua maioria do transmissor da dengue. Ao todo quatro avaliações serão realizadas ao longo do ano.
A expectativa é percorrer cerca de seis mil imóveis, para isso o município foi dividido em dez áreas a fim de contemplar todas regiões. Em média 600 imóveis devem ser pesquisados por área.
Após a conclusão da análise será possível reforçar e intensificar as ações de combate a dengue nas áreas que tiverem os resultados mais elevados.
As larvas encontradas são coletadas e analisadas em laboratório. Os dados são lançados no sistema, gerando o índice de Breteau, que é definido pela quantidade de larvas de Aedes aegypti encontradas em recipientes com água parada e pela quantidade total de imóveis vistoriados. O índice refere-se ao número de recipientes positivos, como são chamados, para cada 100 imóveis pesquisados.
O resultado da última ADL do ano passado, realizada em outubro, foi de 0,2 IB. Os recipientes onde mais foram encontradas larvas do mosquito da dengue foram ralos externos, vasos de plantas na água, prato/pingadeiras, baldes/regadores, além de outros locais.