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Delegado de SP se forma na Academia do FBI, nos EUA, e traz novos aprendizados à Polícia Civil

Mário Sérgio de Oliveira revelou técnicas e protocolos para aprimorar serviços, especialmente no quesito de saúde mental dos agentes para obter bons resultados

(Foto: Divulgação/SSP-SP)

Apesar de ter adquirido uma vasta experiência ao longo de duas décadas na Polícia Civil de São Paulo, o delegado Mário Sérgio de Oliveira acredita que estudar e ter a chance de aprimorar seu trabalho nunca é demais.

Foi por isso que ele não pensou duas vezes em se inscrever para uma nova especialização na Academia Nacional do FBI — a Polícia Federal dos Estados Unidos —, na Virgínia.

Mário foi aprovado após um processo seletivo de oito meses e, quando finalmente passou, ficou hospedado na academia por 11 semanas tendo aulas com professores reconhecidos internacionalmente por investigações e resoluções criminais.

Entre as principais matérias estão liderança, investigação, segurança nacional e cibernética, técnicas forenses, entre outros, com um destaque especial para a saúde mental. A formatura aconteceu no final do no passado.

Enquanto estudava, o delegado mantinha contato direto com as equipes do Departamento de Administração e Planejamento da Polícia Civil de São Paulo (DAP), no qual trabalha, para contar as experiências que aprendeu com os agentes do FBI.

“Nem esperei chegar para contar, ligava para eles à noite, falava das técnicas de gestão, integração de sistemas, das avaliações físicas e de tudo o que eu tinha aprendido naquele dia. Só pensava em voltar e colocar aquelas ideias em prática no meu setor”, admitiu.

Ainda conforme o policial, o estado de São Paulo está bem avançado nas técnicas de investigação e nas tecnologias que auxiliam na elucidação de crimes, mas o que mais chamou atenção foram as inovações para combater crimes de terrorismo doméstico e cibernético.

“Eles possuem algumas técnicas novas nesses setores que achei super interessante. Fora isso, a parte gerencial foi excepcional, com muitos programas de atendimento, do bem-estar policial, fundamental para exercer um trabalho com resultados”, ressaltou Mário, que é chefe do setor de material bélico no DAP, na capital paulista.

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Assim que chegou, já iniciou as iniciativas para estimular a equipe a cuidar da saúde mental e física. Para ele, as técnicas e protocolos que aprendeu nos EUA são “receitas que, se bem aplicadas, só podem resultar no sucesso”.

Delegado foi um dos 27 policiais estrangeiros que passaram na vaga para a Academia do FBI

A Academia do FBI disponibiliza vagas para policiais de 27 países, sendo que eles precisam atender alguns requisitos como ter inglês fluente, pelo menos 21 anos de serviço e estar em cargos de nível executivo.

O delegado soube da oportunidade enquanto se especializava no Curso Superior de Polícia, na Academia de Polícia (Acadepol) em São Paulo.

“Durante a especialização, minha turma e eu passamos um período nos Estados Unidos, como se fosse um intercâmbio mesmo. Lá tivemos contato com o governo americano, foi quando surgiu o convite para fazer o processo seletivo para entrar na Academia do FBI”, contou.

O local é reconhecido pela excelência acadêmica e oferece um treinamento avançado, com um total de 55,7 mil alunos graduados desde quando foi fundado, em 1935.

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