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O ano de 2025 marca o aniversário de 60 anos da Jovem Guarda, movimento cultural que surgiu em um dos programas televisivos de maior impacto na sociedade brasileira.
Para celebrar a data, o MIS, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, inaugura a exposição “Jovem Guarda 60 anos” no dia 27 de fevereiro. Com curadoria de André Sturm, diretor-geral do MIS, a mostra contará com diversos álbuns, pôsteres, fotografias, capas de revistas, matérias de jornais e itens pessoais de alguns membros do movimento.
Os ingressos custam R$ 30 (R$15 a meia) e valem também para visitar a exposição “Ney Matogrosso”, que estará em cartaz no mesmo período.
Ao longo do percurso da exposição, dividida em sete espaços, o visitante poderá ver itens raros, como o disco lançado por Roberto Carlos com o primeiro hit assumidamente rock ‘n roll “Splish Splash”.
A mostra traz ainda trechos em vídeo e cartazes dos filmes da época, responsáveis por reforçar a estética geral do movimento, como a trilogia composta por “Roberto Carlos em ritmo de aventura” (1968), “Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa” (1970) e “Roberto Carlos a 300km por hora” (1971), dirigidos por Roberto Farias.
Trechos de entrevistas exclusivas concedidas ao programa de depoimentos Notas Contemporâneas do MIS, ao longo de mais de dez anos, também integram as galerias, com nomes como Martinha, Eduardo Araújo, Sérgio Reis, Jerry Adriani, Wanderléa e Luiz Ayrão.
A exposição é pautada na coleção do jornalista Washington Morais, um grande entusiasta do tema e detentor de um dos maiores acervos privados do Brasil sobre o período.
Ao longo dos últimos 30 anos, ele foi responsável por conectar todos os personagens envolvidos na produção musical das décadas de 1950, 1960 e 1970.
Washington apurou com artistas, produtores e empresários todos os detalhes da fase, fazendo uma expressiva arqueologia histórico-social do movimento de música jovem no Brasil e no mundo.
Conduzido por Wanderléa, Erasmo Carlos e Roberto Carlos, o programa Jovem Guarda estreou na TV Record em 1965.
Ao longo dos anos em que ficou no ar, recebeu centenas de artistas, músicos, bandas e intérpretes de todo o Brasil, tendo em comum sua energia radiante e uma comunicação direta com a juventude nacional.
O movimento foi muito maior que o programa de televisão e pautou costumes, hábitos, moda e até uma linguagem própria, rapidamente absorvida e disseminada, com presença até hoje.
“Não podíamos deixar passar esta data e celebrar os 60 anos desse movimento que marcou tanto a cultura brasileira, a Jovem Guarda”, afirma André Sturm, diretor-geral do MIS e curador da exposição.
“Tivemos a sorte de ter acesso a um acervo maravilhoso do Washington Morais, que nos permitiu oferecer ao público uma viagem no tempo, de volta ao coração desse momento tão dinâmico e eletrizante.”
Data: a partir de 27 de fevereiro:
Horários: terças a sextas, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos, das 10h às 18h.
Ingresso: R$ 30 (inteira) R$ 15 (meia); terças-feiras gratuitas; terceira quarta-feira do mês (parceria B3): ingresso gratuito, retirada apenas na bilheteria física do MIS no momento da visita. O mesmo ingresso dará acesso também à exposição “Ney Matogrosso”. Vendas em breve.
Classificação indicativa: livre.
Local: Museu da Imagem e do Som – MIS | Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo
Museu da Imagem e do Som e Livelo apresentam “Jovem Guarda 60 anos”. A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio do ProAC.