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A Seleção Brasileira disputa neste domingo (16), no Estádio José Antonio Anzoátegui, em Puerto La Cruz, a última rodada do hexagonal final do Sul-Americano Sub-20, depois de uma campanha alavancada pela força coletiva.
Ao longo da competição, o treinador Ramon Menezes colocou em campo 21 dos 23 convocados.
Do grupo chamado para o torneio na Venezuela, apenas o goleiro Henrique Menke, do Internacional, e o zagueiro Anthony, do Goiás, ainda não participaram do Sul-Americano.
Em qual fosse a situação – preleções, reuniões, treinamentos ou vestiários pós-partidas -, o discurso passado aos atletas preconizava a importância de estarem sempre prontos para entrar em campo.
Nos oito jogos realizados no Sul-Americano, quatro pela primeira fase e quatro pelo hexagonal, o técnico não repetiu a escalação a nenhuma vez, seja pela tentativa de adequar os titulares a cada adversário, seja por lesões e suspensões.
O protagonismo do coletivo também é perceptível em números. Dos 11 gols marcados, o Brasil contou com oito autores diferentes: Deivid (2), Iago (2), Rayan (2), Pedrinho, Alisson, Bidon, Gustavo e Gabriel Moscardo.
Portanto, o grupo como um todo se fez importante para que a Amarelinha chegasse para a partida contra o Chile já classificada para a Copa do Mundo da categoria e na liderança para brigar pelo título do Sul-Americano Sub-20. O Mundial será realizado no Chile de 27 de setembro a 19 de outubro.
Em busca de conquistar o Sul-Americano Sub-20 pela 13ª vez, o Brasil depende apenas de si para levantar a taça.
Com dez pontos, está empatado com a Argentina e leva vantagem pelo saldo de gols (4 a 3).
Enfrenta o Chile às 18h30 deste domingo (16) e precisará aguardar o duelo entre Argentina e Paraguai, às 21h30 para saber se o placar feito contra os anfitriões do Mundial terá sido suficiente para retornar ao Brasil com o troféu na bagagem.