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De nada valeu ao italiano Filippo Ganna (INEOS Grenadiers) cruzar a meta em primeiro lugar na 1ª etapa da Volta ao Algarve. Nem a ele nem aos outros que se lhe seguiram, uma vez que um incrível erro de sinalização obrigou a que a tirada inicial da prestigiada competição fosse anulada. Uma situação caricata, mesmo anedótica, que gerou muita controvérsia e mesmo acusações. Perante o descontentamento da maioria das equipas, a organização decidiu anular a tirada, que não teve vencedor nem classificação geral, depois dos corredores terem feito a ligação entre Portimão e Lagos, na distância de 192,2 Km.
Comunicado da Organização
O Colégio de Comissários da 51.ª Volta ao Algarve tomou a decisão de anular a 1ª etapa da prova. Na aproximação à meta, instalada em Lagos, o pelotão ficou dividido e uma grande parte dos corredores acabou por tomar uma trajetória errada, seguiu pelo desvio dos carros de apoio e falhou a passagem na meta.
“O Colégio de Comissários interpretou o regulamento e, perante o sucedido, decidiu anular a etapa por considerar que a verdade desportiva não prevaleceu no final. Toda a informação técnica era clara no sentido de que os corredores deveriam seguir pela esquerda na última rotunda. O facto é que alguns seguiram pela direita, numa faixa paralela à reta da meta. Foi uma decisão errada do pelotão mas é evidente que não teremos feito o suficiente para evitar este desfecho, que muito lamentamos”, explicou Sérgio Sousa, diretor da Volta ao Algarve.
Face à neutralização da etapa, o pelotão vai partir esta quinta-feira para a 2ª etapa da Volta ao Algarve com o cronómetro a voltar ao zero. A tirada liga Lagoa ao Alto da Fóia (Monchique), numa extensão de 177,6 quilómetros.
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