
A tarefa dos leões diante do Borussia Dortmund adivinhava-se extremamente complicada e o técnico Rui Borges sabia bem disso. Como tal entendeu gerir o plantel tendo em vista as competições internas, deixando em casa jogadores como Viktor Gyokeres ou Trincão. Para lá de ter alguns jogadores lesionados, o Sporting pode ter ainda perdido neste jogo o médio João Simões depois de ter torcido o pé, lesão que o obrigou a abandonar o relvado e a ser substituído ainda no decorrer da primeira parte. Tudo junto contribuiu para que os verdes e brancos se deslocassem à Alemanha com o intuito de evitarem outro descalabro, ainda que o Dortmund também não se tenha mostrado pouco interessado em ferir ainda mais os leões.
Por isso o encontro foi jogado mais a passo e com muitas cautelas defensivas, mas não em ritmo de passeio. O Sporting tinha consciência de que a eliminatória estava perdida, mas lutou para não sofrer golos, não arriscando no ataque. O guardião Rui Silva foi chamado a intervir em algumas ocasiões de forma corajosa e assertiva, defendendo ainda uma grande penalidade. Por isso foi, de longe, o melhor jogador em campo, voltando a revelar que o Sporting acertou na escolha quando o negociou, a título de empréstimo, com espanhóis do Bétis de Sevilha. Quanto a remates, pouca coisa, já na parte final o atacante dinamarquês Conrad Harder lá desferiu um pontapé mais intencional de fora da área, mas a bola foi interceptada pela defesa germânica.
Rui Borges (treinador do Sporting): “Antes de mais, quero dar uma palavra de agradecimento aos adeptos, que estiveram a puxar sempre pela equipa apesar de a eliminatória estar praticamente decidida. Viemos para competir dentro das nossas possibilidades, tentámos, nunca baixámos os braços. Estou feliz pela atitude que a equipa teve. Não podia pedir mais aos jogadores”.
