Realizado pelo Sesc São Paulo, o Circuito Sesc de Artes – Conectando lugares, circulando ideias, chega a sua edição de 2015 como o maior realizado até hoje e traz em sua programação apresentações de música, dança, teatro, circo, cinema, artes visuais, literatura e cultura digital.
O Circuito Sesc de Artes também está presente na Internet. Acompanhe histórias, personalidades e sabores singulares de cada uma das 108 cidades na série RG, atualizada diariamente no site do Circuito. A programação completa dos 12 roteiros também está disponível para consulta e pode ser filtrada por cidade, atividade e data.
PROGRAMAÇÃO ROTEIRO 12
Pindamonhangaba
8 de maio, sábado, das 17h às 22h
Praça Padre João Faria Fialho – Rua Doutor Matheus Romeiro, s/nº, Centro (Praça do Quartel)
São Bento do Sapucaí
9 de maio, sábado, das 17h às 22h
Praça Monsenhor Pedro Vale Monteiro, s/nº
Tremembé
10 de maio, domingo, das 16h às 21h
Praça Geraldo Costa, s/nº, Centro
Programação com sinopses
LITERATURA
Leve Livro
MUDA Práticas de Leitura (SP)
Uma estante móvel montada na praça, com cerca de 200 livros para ler e trocar. É só chegar, escolher um e sentar-se num dos bancos da sala de leitura ao ar livre. Essa ação busca criar aproximações entre os leitores, estimulando diálogos literários, conversas sobre os livros que cada um já leu, proporcionando a troca de opiniões e histórias. O público conta com o suporte de dois mediadores que auxiliam na seleção dos livros disponíveis de acordo com o interesse de cada leitor. E eles também entram na roda de conversas com suas experiências. A rua se torna uma biblioteca viva.
Curadoria: Heloísa Sobral e Fábio Figueiredo / Produção e Coordenação: Heloísa Sobral / Concepção, Projeto Cenográfico e Design: Laura Sobral / Cenotecnia: Raphael Franco e Rodrigo de Moraes Machado / Mediadores de Leitura: MUDA Práticas Culturais e Educativas.
ARTEMÍDIA E CULTURA DIGITAL
IJO – Dança Conectando Pessoas
Vitor Freire (BA)
Dance para dizer quem você é: esse é o lema do projeto IJO, concebido pelo artista baiano Vitor Freire. Na língua ioruba, ijo quer dizer “dança”. E nessa instalação, a dança dos participantes é transformada em pontos e projetada em paredes e muros. O IJO foi apresentado pela primeira vez em Nova York, em 2014, na Washington Square. As imagens “pintaram” as fachadas dos prédios com o movimento livre do corpo.
Concepção e Criação: Vitor Freire.
CINEMA
Cine Susto (SP)
Com cenas selecionadas de diversos, esta instalação se propõe a mostrar como o cinema trabalha com o medo através de elementos narrativos como música, cenário, figurino e interpretação. Um iglu acolhedor se transforma numa pequena sala de cinema onde as imagens são projetadas no teto em um ambiente de suspense. Uma experiência com os sentidos e com a beleza da arte cinematográfica e suas inúmeras possibilidades narrativas.
Concepção: Sesc SP / Direção de Conteúdo: Angélica Valente / Edição: Jonathan Macías / Trilha Original: Leonardo Muniz / Produção: Farinha Produções / Design e Ilustração: Estúdio Kiwi / Cenografia: Valter Mendes / Figurino: Alice Alves / Mediação: Vinicius Massucato e Alonzo Chaska.
CIRCO
Show da Percha
Cia. Circo do Asfalto (SP)
Velhos números circenses começam a voltar à praça. É o caso da percha, um mastro sustentado por uma pessoa enquanto a outra sobe até seu topo e ali apresenta sua destreza. A Cia. Circo do Asfalto recupera essa técnica e, com muito humor, dá nova vida ao circo. Para realizá-la, os artistas Douglas Marinho e Fran Marinho criaram os divertidos personagens Palhaça Francisquinha e Malabarista Diou. E executam números de acrobacia, contorção, malabarismo e, claro, dominam a arte da percha como poucos. Os dois se inspiraram em artistas como Gaetan Ribolá, do Circo Nerino, Fernando Sampaio e Domingos Montaguer, do La Mínima. Desde 2007, a dupla vem realizando uma série de espetáculos de rua – o asfalto é o palco que eles escolheram para mostrar sua paixão pelo circo e suas histórias. A companhia viajou o país inteiro com a percha como personagem principal de suas apresentações.
Elenco: Douglas Marinho e Fran Marinho / Concepção e Criação: Circo do Asfalto / Direção de Números: Victor Tomate Avallos / Preparador Físico e Técnico em Percha: Nelson Araujo / Técnico de Som: Eduardo Amaral / Figurino: Maria Santos Paiva / Equipamento: Macaco Gordo Circo / Fotografia: Ricardo Avellar
DANÇA
Todo Canto Dança
Grupo Cupuaçu (SP)
Eles surgiram no Morro do Querosene, em São Paulo, com um repertório de danças populares do Maranhão, como o bumba-meu-boi, o tambor de crioula, o lelê, o cacuriá, o caroço e o baralho. Desde 1986, o Grupo Cupuaçu se tornou um centro de resistência da cultura popular. Toda a força da dança que veio sendo passada de geração a geração, nas festas de rua, está presente no espetáculo Todo Canto Dança, que também batiza o segundo álbum do grupo. A maior festa realizada por eles é o bumba-meu-boi, que já faz parte do calendário artístico de São Paulo. Dança de origem desconhecida, mas com influência indígena e africana, ela está presente em muitos estados brasileiros, e é o principal ciclo festivo de São Luiz, no Maranhão. É uma manifestação que integra tempo, espaço e natureza, recheada de personagens reais e fantásticos, cômicos e sagrados.
Direção-Geral e Artística: Tião Carvalho / Codireção Artística: Graça Reis / Coreografias: Tião Carvalho e Graça Reis / Figurinos: Ana Maria Carvalho e Mariana Acioli / Elenco e Pesquisa: Grupo Cupuaçu – Centro de Estudos de Danças Populares Brasileiras / Direção Administrativa: José Marcos Pires Bueno / Produção: José Marcos Pires Bueno e Aline Fernandes
MÚSICA
Orquestra Voadora (RJ)
Preparem a sola dos sapatos. É hora de voar. A Orquestra Voadora, com seus arranjos inovadores de clássicos da música brasileira e mundial, vai decolar mais uma vez, como vem fazendo nas ruas e nos carnavais do Rio de Janeiro. Considerada uma das principais brass bands do país, ou seja, uma banda de metal e percussão, a orquestra, traz ritmos como o rock, o funk, o jazz, o frevo, o samba e o maracatu. Com um CD lançado, Ferro Velho, a orquestra apresenta sucessos de Secos & Molhados, Steve Wonder, Roberto Carlos, Fela Kuti, Moacir Santos e Edu Lobo.
Com: André Fioroti (percussão), André Ramos (sax barítono), Daniel Paiva (trompete), Hugo Prazeres (percussão), Juliano Pires (tuba), Leonardo Campos (trombone), Luiz Mattos (percussão), Marcelo Azevedo (percussão), Márcio Sobrosa (trombone), Pedro Araujo (percussão), Sérgio Genovêncio (trompete) e Tiago Rodrigues (trompete).
Duração: 75 minutos