Abertura do Festival Contaí em São José reúne mais de 10 mil pessoas

Na abertura oficial, ocorrida a noite no Pavilhão, o cantor, compositor e escritor Gabriel, o Pensador, fez uma participação especial. (Foto: Antonio Basilio/PMSJC)
Na abertura oficial, ocorrida a noite no Pavilhão, o cantor, compositor e escritor Gabriel, o Pensador, fez uma participação especial. (Foto: Antonio Basilio/PMSJC)

O Contaí – Festival de Contação de Histórias de São José dos Campos começou nessa quinta-feira (28), com seis atividades durante todo o dia e reuniu mais de 10 mil pessoas, no Centro da Juventude.

Na abertura oficial, ocorrida a noite no Pavilhão, o cantor, compositor e escritor Gabriel, o Pensador, fez uma participação especial. Ele falou sobre sua obra “Um garoto chamado Rorbeto”, premiada como o melhor livro infantil no Prêmio Jabuti – 2006, e fez um show musical.

Ainda na abertura participaram autoridades da literatura nacional e da arte de contar histórias, como: o professor Giuliano Tierno de Siqueira, pesquisador, contador de histórias e escritor; a artista Simone Grande, contadora de histórias, atriz e diretora teatral; e a professora e escritora joseense Stefânia Andrade, autora do livro infantil “Melissa”.

Pela manhã, a criançada participou do Cinema conta História, assistindo ao filme “A língua das coisas”, inspirado na obra de Manoel Barros, que conta a história de Lucas, um menino que morava com o avô em um sítio, cuja realidade é descoberta por meio das histórias antigas.

Após o filme, no Espaço Quiosque, a garotada se divertiu com o show “Música brasileira nas cantigas de roda” com a cantora Li Maria, que alegrou até os adultos. “Trouxe meu filho de 7 anos para o festival, e não imaginava que eu também voltaria a ser criança com tudo o que vivi aqui”, comentou a bancária Marli de Castro e Silva.

No período da tarde, a Oficina de Cordel reuniu o público na Biblioteca do Centro da Juventude, para aprender a técnica nascida em Portugal, onde a arte em texto, desenhada em folhetos de uma forma peculiar, eram penduradas em cordões chamados cordéis.

“Além de aprender sobre o cordel, adquiri conhecimentos em história que nem imaginava. Não tinha a menor ideia de onde vinha este tipo de literatura”, disse a universitária Roberta Gonçalves.

Encerrando as atividades da tarde, o Grupo Caixa de Histórias apresentou o espetáculo teatral “A casa de dentro da gente”, no qual os artistas convidaram o público a entrar no mundo particular das próprias lembranças, transformando cada cômodo da casa em uma fase da vida e das relações individuais e interpessoais do ser humano.

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“Participei de todas as atividades de hoje. O festival está lindo. Conhecer as mais diversas formas de literatura, incluindo a milenar técnica da contação de histórias é uma oportunidade única que estamos tendo”, comentou a enfermeira aposentada Neide de Sá Godói.

O Contaí segue até o dia 8 de junho. Serão 12 dias de leitura, literatura e viagem pelo mundo das letras e da interpretação, que contarão com cerca de 45 atividades e 25 contações de histórias.

Além do Centro da Juventude, onde ocorrerão as principais atividades do festival, mais de 14 espaços por toda a cidade receberão a programação do Contaí, inclusive instituições que cuidam de pessoas com deficiência, escolas municipais, universidades, feiras livres, parques, Mercado Municipal e a Fundação Casa.

O festival é uma iniciativa da Secretaria de Promoção da Cidadania, em parceria com a Secretaria de Educação, Fundação Hélio Augusto de Souza – Fundhas, Fundação Cultural Cassiano Ricardo – FCCR e Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura.

Todas as atividades são gratuitas e não há limites de idade para participar. A programação completa está no site da Prefeitura. Mais informações no Centro da Juventude, pelo telefone 3932-8600.

Ainda na abertura do Festival de Contação de Histórias de São José dos Campos, a Instituição Bem-te-vi, que trabalha com pessoas deficientes, recebeu a voluntária Laura Coelho, professora aposentada e que possui deficiência visual, para contar histórias aos alunos da entidade.

Para ela, o festival é uma ótima oportunidade para narrar belas histórias e encantar as pessoas. “Ganha muito quem escuta, mas ganha mais quem conta”, disse a voluntária.

A Associação de Apoio ao Deficiente Auditivo (AADA) recebeu contação de histórias em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) para os deficientes auditivos da instituição. Nesta terça-feira (2 de junho), às 9h, a AADA recebe mais uma contação de histórias exclusiva em Libras.

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