Greve paralisa operação de trens da CPTM em São Paulo

Em nota, a CPTM considerou irresponsável a decisão dos sindicatos. (Foto: Edson Lopes Jr/ A2 FOTOGRAFIA)
Em nota, a CPTM considerou irresponsável a decisão dos sindicatos. (Foto: Edson Lopes Jr/ A2 FOTOGRAFIA)

A greve dos ferroviários paralisa hoje (3) completamente duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a 10-Turquesa, que liga a capital a cidade de Rio Grande da Serra, e a 12-Safira, que liga a zona leste ao centro. Operam parcialmente as linhas 7-Rubi, entre as estações Barra Funda e Caieiras, e 11-Coral, entre Luz e Guaianazes.

A greve não afeta as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda. Esses empregados são representados pelo Sindicado dos Trabalhadores da Zona Sorocabana, que não aderiu à paralisação.

Na reunião de conciliação de ontem (2), na Sede do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, a CPTM manteve as duas propostas de reajuste aos ferroviários: a de aumento de 8,25% nos salários e benefícios e a elevação de 10% nos benefícios, um aumento salarial igual à inflação dos últimos 12 meses até março (6,65%), somado 1% de produtividade. Dois dos três sindicatos que representam a categoria (Ferroviários de São Paulo e dos Ferroviários da Central do Brasil) decidiram por deflagar a greve.

Em nota, a CPTM considerou irresponsável a decisão dos sindicatos. “A decisão vai contra a recomendação da justiça de continuar as negociações sem paralisação dos serviços até o próximo dia 11 de junho, quando haverá nova reunião no TRT – Tribunal Regional do Trabalho. Embora respeite o direito de greve, a CPTM ressalta que a paralisação do sistema prejudicará quase 3 milhões de usuários que utilizam diariamente a rede da CPTM”, informou.

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