Pelo segundo ano consecutivo, o melhor surfista do circuito mundial é brasileiro: depois de Gabriel Medina, agora foi a vez de Adriano dos Santos, o Mineirinho, chegar em primeiro no ranking mundial do surfe profissional, ao eliminar hoje (17) o havaiano Mason Ho na semifinal da etapa de Pipe Masters, no Havaí, e se beneficiar do tropeço do australiano Mick Fanning para confirmar a conquista.
publicidade
Foi o antigo campeão quem abriu o caminho para o primeiro título mundial de Mineirinho, que está há dez anos no circuito: sem chances de ficar com o bicampeonato, Gabriel Medina virou a disputa com Fanning no último minuto de prova, acertando um tubo que arrancou uma nota 6.50 dos juízes e garantiu sua vaga na decisão do título. Com a queda do tricampeão mundial Fanning, Mineirinho só precisava ganhar sua bateria para erguer o troféu mundial.
E Pipeline assistiu, pela primeira vez, uma final verde e amarela, no primeiro título do país na lendária praia do surfe. Ao final do duelo dos dois últimos campeões do circuito, veio a coroação de Mineirinho, que superou Medina por 14.07 a 8.50, conseguindo uma nota 7.67 logo na primeira onda. Este foi o sexto triunfo de Mineirinho em etapas da elite do surfe.
O ano da Brazilian Storm – a “tempestade brasileira”, termo que se refere à nova geração de surfistas que está brilhando no circuito mundial – termina com mais um título mundial, a conquista de Pipe Masters e seis vitórias de brasileiros nas 11 etapas do ano. Italo Ferreira também foi escolhido o calouro do ano. Gabriel Medina conquistou a Tríplice Coroa Havaiana, premiação conferida àquele que somar a maior pontuação nas etapas de Haleiwa, Sunset Beach e Pipe Masters, todas disputadas no Havaí.