Um misto entre tradição, religiosidade e encanto trazem uma aura especial a cidade de São Luiz do Paraitinga, a cerca de 170 quilômetros da capital. Isso, somado a energia contagiante do período carnavalesco torna a vista ao município ainda mais atrativa.
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As tradicionais marchinhas entoadas pelas ruas da cidade atraem turistas da capital, interior e até estrangeiros. Este ano, a festa começa nesta sexta-feira (5) e deve receber até a quarta-feira de cinzas (10), pelo menos, 50 mil foliões.
A estância turística margeada pelo rio Paraitinga, e localizada entre os municípios de Taubaté e Ubatuba, já ganhou fama de mais original e espontânea folia carnavalesca da região.
Fora desse período, a cidade também oferece outras comemorações populares, como a Festa do Divino Espírito Santo. Já distante do agito da festas de rua, os turistas também podem encontrar alento nos atrativos naturais da cidade, como o Parque Estadual da Serra do Mar: Núcleo Santa Virgínia.
Lá, os amantes do ecoturismo podem se aventuras em cinco trilhas, com variados graus de dificuldade, além de possibilitar a praticar de esportes aquáticos como o rafting. Há ainda outros atrativos como cachoeiras, quedas d’água, passeios de bicicletas, arborismo, passeios de duck e entretenimento para crianças.
É possível também programar um “city tour” pelo centro histórico. O passeio leva o turista a percorrer os principais pontos da cidade, como a Casa e Museu “Dr. Oswaldo Cruz”, a “Capela das Mercês”, o “Mercado Municipal” e igrejas como a de “Nossa Senhora do Rosário”. O visitante ainda pode aproveitar um passeio pela “Destilaria Mato Dentro”, acompanhando a fabricação da cachaça, o plantio da cana-de-açúcar, entre outros processos.
História
O município, fundado em oito de maio 1769, ainda mantém sua arquitetura colonial, típica do século XIX, no contorno de seus casarões, resultando no maior acervo arquitetônico colonial de São Paulo. Ao todo, são 437 edificações preservadas na área urbana, todas tombadas pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), ainda habitadas por famílias e descendentes dos primeiros moradores.