“Uma noite no museu” não precisa ser apenas o título de um filme. Com um computador e muita curiosidade, estudantes da rede estadual de ensino podem visitar os museus mais famosos do mundo sem sair de casa. A lista de instituições internacionais que já contam com um tour virtual cresce a cada ano. Isso inclui o Louvre, o Museu Americano de História Natural (sim, o mesmo do filme), e até a Capela Sistina, no Vaticano.
Além do momento de diversão, os professores podem aproveitar as visitas para ampliar o repertório de algumas disciplinas do Ensino Fundamental e Médio. O acesso a todas as plataformas é gratuito e há descrição das obras e galerias em inglês. Outra estratégia que pode ser utilizada em sala de aula é a busca pelos museus brasileiros que já possuem o formato digital e também merecem um passeio.
ENDEREÇOS NA WEB
Museu do Louvre: www.louvre.fr/en/visites-en-ligne
O Louvre não leva à toa o título de “mais famoso e visitado do mundo”. Estão ali a Mona Lisa, a escultura do Vênus de Milo e uma infinidade de antiguidades egípcias (sarcófagos, múmias e papiros). O prédio que abriga o museu é um capítulo à parte. Vale ainda discutir em classe um tema bem polêmico para os franceses: a pirâmide futurista colocada ao centro da praça “apaga” a arquitetura clássica do entorno?
Museu de História Natural dos Estados Unidos: mnh.si.edu/vtp/1-desktop/
Se o assunto é ciência e a origem da vida no planeta Terra, o museu em Nova York é o melhor destino. Para começar, um imenso Tiranossauro Rex é quem dá boas-vindas aos visitantes. Estão reunidos ali mais de 30 milhões de fósseis, coleções de esqueletos de dinossauros, múmias e muitos outras relíquias históricas.
Museu do Prado: museodelprado.es/coleccion/obras-de-arte
Voltando à Europa, agora na Espanha, o Museu do Prado é bem convidativo àqueles que querem conhecer as principais obras dos séculos XVI, XVII e XVIII. Diego Velàzquez (autor de “As meninas”) e Francisco Goya (primeiro pintor da câmara do rei) são alguns dos artistas cujas obras estão expostas no prédio.
Capela Sistina: www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/
Na residência oficial do Papa fica a melhor representação do movimento renascentista. Ao olhar para o teto, é possível ver os afrescos inspirados em cenas do Novo Testamento e produzidos por nomes como Michelangelo, Rafael, Bernini e Botticelli. Além de museu, o local é reservado ao conclave, processo que decide o futuro pontífice.
Museu do Palácio Nacional de Taiwan: npm.gov.tw
A lista termina no outro lado do mundo, em Taipei. Por ali, se encontra a maior coleção de arte chinesa (fora da China). São mais de 600 mil peças desde o neolítico até a Dinastia Qing. Mesmo pela tela do computador é possível apreciar os tecidos, as esculturas de bronze e artigos religiosos expostos.