Brasil terá time competitivo na Olimpíada mais disputada do handebol feminino

A Seleção Brasileira Feminina de Handebol faz treino aberto na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, zona sul da cidade. (Foto:Tomaz Silva/Agência Brasil)
A Seleção Brasileira Feminina de Handebol faz treino aberto na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, zona sul da cidade. (Foto:Tomaz Silva/Agência Brasil)

Com o som do mar ao fundo e a privacidade da Escola de Educação Física do Exército (Esefex), a Seleção Brasileira de Handebol Feminino se prepara para enfrentar a Olimpíada mais disputada dos últimos tempos. A avaliação é do técnico da seleção, o dinamarquês Morten Soubak.

Em entrevista logo após o treino de hoje (26), Soubak afirmou que a equipe vai entrar na Olimpíada e fazer o máximo possível. “Sabemos que temos uma equipe competitiva e que essa é a edição feminina de handebol mais forte da história da Olimpíada. Não tem mais aquele grupo de três ou quatro que vão levar as medalhas. Dessa vez, é um grupo grande”, disse o técnico.

“Acho difícil termos uma equipe que vai ganhar todos os jogos e ir embora. Pode acontecer, mas é muito difícil, porque está muito equilibrado. Todos os amistosos e mundiais estão mostrando isso.”

As primeiras adversárias do Brasil serão as bicampeãs olímpicas da Noruega, em 6 de agosto. O segundo jogo é contra a Romênia, seleção que desclassificou o Brasil no último mundial. O terceiro confronto é com a Espanha.

Às vésperas da Olimpíada, o Brasil treina pensando nos primeiros adversários e repetindo jogadas importantes. “Nosso ponto forte é a defesa”, ressaltou o técnico.

Mais nova do time, a pivô Tamires, de 22 anos, destacou que o importante é se atentar aos detalhes. Sem se intimidar com as concorrentes, ela espera receber força da torcida e não hesita.

“Espero o ouro. Quando eu entro, não penso que estou jogando contra a melhor. Penso que sou uma das melhores e, por isso, estou aqui. Por isso, tento me concentrar bastante para ajudar a seleção brasileira”.

A armadora Duda disse que uma parte do time brasileiro já tem contato com as norueguesas nos clubes em que atuam e concorda com Tamires.
“Será uma questão de detalhe, de quem está ali concentrado, quem vai aproveitar a última bola, quem vai roubar um passe a mais.” Duda acha positivo que a Noruega seja o primeiro adversário.

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“O primeiro jogo sempre é difícil, independente do adversário. As atletas tendem a ficar mais tensas e isso também acontece com o adversário.”

Para Alexandra, que atua como ponta, a seleção tem recebido suporte psicológico para que jogar em casa não seja um peso, e sim uma vantagem.

Ela disse acreditar que o Brasil chega mais experiente nos jogos do Rio. Acrescentou que, no confronto contra a Noruega, na Olimpíada de Londres, o time não conseguiu administrar o jogo até o fim.

“A seleção brasileira já tem todos os requisitos. Agora é conseguir colocar em prática”, concluiu a jogadora.

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