A Seleção Brasileira Masculina de Rugby Sevens encerrou nesta quinta-feira (11), sua participação nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Jogando diante das maiores potências do mundo na modalidade, a equipe não se intimidou, fez boas apresentações, mas terminou na 12ª colocação.
Como parte de um processo de desenvolvimento a longo prazo, os Tupis aproveitaram a competição para enfrentar as maiores forças do rugby sevens mundial, e, apesar das derrotas, não fez feio. Diante de Fiji, atual campeão mundial, o Brasil saiu na frente e ainda fez mais outro try. Contra os Estados Unidos, potência emergente do sevens, o Brasil também pontuou duas vezes.
“Participar dos Jogos Olímpicos foi uma experiência fantástica. Antes da competição, falavam que se a gente perdesse tudo, seria normal. Que se fizéssemos bons jogos, seria muito bom, e que se vencêssemos, seria excelente. É claro que saímos decepcionados por não termos vencido, mas sabemos que fizemos bons jogos contra equipes muito mais fortes e experientes que nós”, afirma Moisés Duque, um dos atletas mais experientes do grupo.
A torcida, que lotou o Estádio de Deodoro, apoio e incentivou os Tupis em todas as partidas. “Só temos a agradecer essa torcida maravilhosa, que nos apoiou e jogou com o time. Dentro de campo, sentimos a energia positiva das arquibancadas, o que nos levou a fazer cada vez mais pelo nosso País”, ressaltou Lucas Duque, o Tanque, capitão do time.
O jogo de despedida da Seleção Brasileira foi diante do Quênia, que venceu a partida por 24 a 0, ficando com a 11ª posição. O Brasil ficou na 12ª colocação e Fiji conquistou o ouro, a primeira medalha da história do país.