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“João do Pulo” será homenageado com selo por feito no salto triplo

Mosaico com momentos da carreira de "João do Pulo", no ginásio que leva seu nome em Pindamonhangaba, Terra Natal do saltador. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)
Mosaico com momentos da carreira de “João do Pulo”, no ginásio que leva seu nome em Pindamonhangaba, Terra Natal do saltador. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)

O pindamonhangabense João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, será homenageado com um selo postal no ano em que seu grande feito, o recorde mundial no salto triplo, completa 41 anos.

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O evento será realizado pelos Correios em parceria com a Confederação Brasileira de Atletismo e acontecerá no dia 15 de outubro, com início às 14 horas, na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo (SP).

No dia 15 de outubro de 1975, na Cidade do México, João do Pulo saltou 17,89 m, estabelecendo novo recorde mundial da prova, superando em 45 cm o anterior, que pertencia desde 1972 ao soviético da Geórgia, Viktor Saneyev.

A marca de João, no México, se constituiu em recorde mundial por quase 10 anos, até que em 1985 o norte-americano Willie Banks saltasse 17,97 m, em Indianápolis, nos Estados Unidos. O atual recorde é do britânico Jonathan Edwards, que no Campeonato Mundial de Gotemburgo, em 1995, na Suécia, saltou 18,29 m.

No âmbito sul-americano, porém, o salto de João Carlos vigorou como recorde continental por 32 anos, até 20 de maio de 2007, quando o paranaense de Jandaia do Sul, Jadel Gregório, marcou 17,90 m, no Mangueirão, em Belém do Pará.

Depois do feito na cidade do México, um colega de João Carlos de Oliveira, Benedito Rosa Preta, o apelidou de João do Pulo, e assim o atleta ficou conhecido em todo o País. Em 1987, no Jubileu da IAAF, que comemorava 75 anos durante o Campeonato Mundial de Roma, João foi homenageado como o autor de um dos 100 grandes momentos do Atletismo no período.

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Em eleição realizada pela IAAF com especialistas de todo o mundo, na época, João do Pulo foi eleito o quarto melhor triplista da história. Outros dois brasileiros entraram entre os top 10, na lista que tinha em primeiro lugar Saneyev; Adhemar Ferreira da Silva, em terceiro lugar, e Nelson Prudêncio, em oitavo.

Depois do recorde no PAN, ganhou duas medalhas olímpicas de bronze: em Montreal, no Canadá, em 1976, e em Moscou, na então União Soviética, em 1980. João Carlos de Oliveira morreu a 29 de maio de 1999, em São Paulo, um dia após completar 45 anos.

Convite para o evento. (Foto: reprodução/CBAt)
Convite para o evento. (Foto: reprodução/CBAt)

* Com informações da Confederação Brasileira de Atletismo

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