A ponte entre o Norte brasileiro e São Paulo está formada e tem nome e sobrenome: Emília Monteiro. Filha de pais amapaenses, a cantora dissipa o marabaixo e o batuque – dois dos ritmos mais tradicionais da região – Brasil afora.
Chegou a vez de São José dos Campos receber a artista, que tem data e horário marcados para passar pela cidade: 11 de fevereiro, sábado, às 18h, no Solário do Sesc São José dos Campos. O show é gratuito.
O disco de estreia Cheia de Graça (2013) serve de base para a turnê. No álbum, Emília Monteiro evoca a cultura musical de estados como o Amapá e o Pará com roupagens contemporâneas. Inclusive, ícones da região endossam o talento de Emília Monteiro.
Cheia de Graça traz uma participação da estrela paraense Dona Onete, que assina a autoria do carimbó chamegado “Eu Quero Este Moreno pra Mim” e da sensual “Veneno de Cobra” que mereceu um clipe com participação da própria compositora. O mestre da guitarrada Aldo Sena e o percussionista do quilombo do Curiaú, Nena Silva também estão no disco.
A apresentação amazonicamente festiva e caribenha traz ainda músicas de outros artistas, entre eles o rei do carimbó Pinduca e a banda Calypso, além de faixas da nova geração, como a cantora Lia Sophia. Na passagem por São José dos Campos, a cantora se apresenta ao lado da bateria, guitarra e do baixo do grupo Passo Largo, de Brasília, além de trompete e percussão.
O show é parte de um projeto de circulação do Fundo de Apoio à Arte e Cultura da Secretaria de Cultura e Governo de Brasília, em cujo edital foi contemplada.
Serviço:
Emília Monteiro @ Sesc São José dos Campos
𝑝𝘶𝑏𝘭𝑖𝘤𝑖𝘥𝑎𝘥𝑒Data: 11 de fevereiro, sábado
Horário: 18h
Local: Sesc São José dos Campos (Solário) – Avenida Adhemar de Barros, 999, Jardim São Dimas, São José dos Campos – SP
Classificação etária: Livre
Apresentação gratuita
Sobre Emília Monteiro
Nascida em Minas Gerais e filha de pais amapaenses, a artista ocupa os palcos com sua presença potente há mais de dez anos, tendo participado do coletivo de teatro Cia. dos Menestreis.
As atuações abriram portas para a música, o que a levou a começar o projeto do seu primeiro disco: Cheia de Graça, que foi lançado em 2013 e resgata as raízes daquele que é o mais negro dos estados brasileiros e um dos que faz fronteira com o Caribe.
Descrevendo-se como “amazonicamente festiva e caribenha”, Emília mescla referências da MPB com a irreverência e o bom humor típicos dos caboclos do Norte. “Quero levar ao público uma cultura brasileira desconhecida, mas que merece estar no cenário da MPB por ser muito forte e rica”, diz.