O Palácio do Planalto recebeu hoje (10) a exposição Brasílis a Brasília: Desenvolvimento, Liberdade e Patriotismo, com parte dos acervos do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, da Biblioteca do Palácio do Planalto e do Arquivo Público do Distrito Federal. Entre os documentos da mostra, que estará aberta até 31 de maio, estão a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil; a Lei do Ventre Livre, que declarou livres os filhos das escravas; e a Constituição de 1824.
“Enquanto eu passava os olhos por cada um desses documentos, como nós todos aqui já lemos muito sobre tudo da história do Brasil, eu cinematografava na minha mente cada uma dessas passagens. É como se eu estivesse voltando ao momento da promulgação da Constituição de 1824, ou como se estivesse ao lado da princesa Isabel no momento da assinatura da Lei Áurea”, disse o presidente Michel Temer, na abertura da exposição.
O secretário executivo do Ministério da Cultura, João Batista de Andrade, também participou do evento de abertura da exposição e disse que a mostra é importante para preservação da memória do país e do povo brasileiro. “Por meio desses documentos é possível rever significados, colher lições do passado, aferir condições mais adequadas para nos prepararmos para os desafios do futuro”, afirmou Andrade.
Estão expostos documentos de vários períodos históricos do país. A partitura da ópera O Guarany, de Carlos Gomes, e o projeto de Lúcio Costa para o Plano Piloto, bairro central de Brasília, também fazem parte da mostra. A exposição está montada no Salão Oeste do palácio e as visitas precisam ser agendadas no site http://www2.planalto.gov.br/brasilis. O horário de visitação é das 10h às 11h e das 14h às 16h, de terça a domingo.